“Foi feitiço” (André Sardet)
Novo Amor; o amor do novo.
É, amor, a vida é dura. Eu sei. Por quantos cantos mais caminharei? Em quantas galaxias mais viajarei? Só nos resta prosseguir a estrada, só nos resta subir a montanha do vale da morte. Por sobre abismos atravessar. A vida é dor, eu sei, Amor. Velhos sabios já diziam: é necessário o caos para dar luz a uma estrela cintilante; é necessário atravessar o abismo, mesmo sendo perigoso, bambear e cair. Campos de neve, vejo bem. Meus sonhos me contam coisas inacreditaveis meu bem, e os seus também. É um mar de ondas que nos segue. Eu peço um barco, será que ele vem? Segure firma na escada da vida. Suba, sempre. Suba sempre. Segure firme. Te protegerei. Entre o choro e o risco há sempre algo sagrado. A vida sempre brilha, ela iradia Deus em cada canto, em cada raiar de dia. E novas manhãs trazem sempre novos frutos, e novos dias, mesmo que dolorosos, são sempre maravilhosos.
in “Lux et VolupTas”
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