segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Retrato...



É por isso...
que eu, 
que nada tenho, 
sou o que sou.
...
E não quero ser
outro alguém.
Prefiro ser
um Zé-Ninguém
...
E fazer tudo
O que me calha bem.
Tudo por bem,
Sem ofender alguém.


(Zé Povinho)
PS: Um "manguito" para quem não achar bem!

Dar-se...



Orquídeas!
Um dia vou dar uma orquídea a alguém.
Só que ainda não destinei a quem.
Mas não uma qualquer,
Tanto a flor como a mulher.

Com amor.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Faz pela vida!



Se não te queres mover, 
não esperes que Deus te empurre!



Círculos infinitos



Corro o risco das eternas letras repetidas, 
dos círculos infinitamente em Si. 
Se ao menos encontrar-me fosse só e apenas estar aqui. 
E o céu? 
Que a terra nunca me chega...
E eu sem nunca chegar a mim... 
E bate a incessante pergunta: 
Quem és? Que fazes por aqui?
Ignoro o desenho trajado de pouca infância.
Faz de conta...que não estava Lá.
(Pó e mais nada...)
*****
A resposta pode vir sem Dó!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Que fazer, quando temos de escolher...


Entre escolhas
Entre os erros descobri acertos,
entre o desânimo encontrei forças,
entre destruição vi paredes aproveitáveis,
entre ruas perdidas, encontrei saídas,
entre a miséria eu vi esperança,
e no meio do caos, uma direção.
Quando o céu escureceu e a noite caiu,
a solidão me fez companhia,
e no meio do silêncio da noite perdida,
eu conversei com o vazio, e chorei,
e entre as lágrimas eu vi um riso,
e entre rir ou chorar,
preferi a gargalhada seca de quem espera,
e agora faço o meu caminho sem medo.
Entre o meu sonho e a realização: um fio,
uma tênue linha que nos separa,
um esforço a mais que eu tenho que realizar,
e entre o ficar e o ir, eu vou,
entre o amar ou o ficar, eu amo,
entre o mar e rio, eu navego,
entre o doce e o amargo, eu me lambuzo.
E se tenho tanta confiança,
é porque no fundo no fundo,
vive em mim uma criança,
que neste momento sorri, e diz sim para vida,
porque sabe perdoar e recomeçar, sempre...
Liberte a criança que mora em você,
antes que ela envelheça e se esqueça,
de que amar vale a pena, sempre!

(Paulo Roberto Geafke))

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Para muitas coisas precisamos de uma "chave"





chave está ali, onde sempre esteve, 
no porta-chaves da vida.
Basta soerguermo-nos um pouco para a alcançar.
Mas da mão à chave há aquela distância ínfima
que vai do cansaço à ilusão dos dias.
Por vezes intransponível.


*****
PS: Clique na palavra chave para ver a origem do post.
       Lembrei-me deste post, por alguém me falar na "chave do céu"
       O meu "bem-haja", Maria Flor.

Lembremos a "Rosa de Hiroshima" e...

ARosa Azul  " (única)


E muitas outras rosas (também, únicas)





Poema aqui

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Liga-te à Media...

Este é um vídeo de apresentação de um portal de media 
em Portugal, digno de ser visto.
Veja-o aqui
E tome nota do endereço.

Travessias necessárias

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, 
que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos 
caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. 
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, 
teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

(Fernando Pessoa)



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gente de outro tempos...


Tempo

Sou o tempo que passa, que passa 
Sem princípio, sem fim, sem medida! 
Vou levando a ventura, e a desgraça,
Vou levando as vaidades da vida!

A correr, de segundo em segundo, 
Vou formando os minutos que correm... 
Formo as horas que passam no mundo, 
Formo os anos que passam e morrem.

Ninguém pode evitar os meus danos... 
Vou correndo sereno e constante: 
Desse modo, de cem em cem anos 
Formo um século e passo adiante. 

Trabalhai porque a vida é pequena, 
E não há para o tempo demoras! 
Não gasteis os minutos sem pena! 
Não façais pouco caso das horas!


(Olavo Bilac)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quando não vivemos...

Morremos devagar

Morre devagar quem não se ama a si mesmo, quem não olha em seu redor, quem não ajuda o seu semelhante, quem insiste em se isolar.

Morre devagar quem destrói ou permite que lhe destruam o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar, quem se transforma em escravo da rotina, repetindo todos os dias os mesmos gestos e percursos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou a conversar com quem não conhece.
Morre devagar quem evita uma paixão com medo de sofrer, quem prefere o negro ao vermelho e os pontos nos "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, das que trazem o brilho aos olhos, mudam os bocejos em sorrisos e põem os corações a bater descompassados.
Morre devagar quem não reage quando está infeliz com o seu trabalho, com o amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre devagar, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante... Morre devagar, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando questionado sobre algo que sabe.
Evitemos essa morte lenta, recordando sempre que viver exige um esforço muito maior que o simples acto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos tudo o que preenche os nossos sonhos.

(Autor desconhecido para mim)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

"O divã do nosso esquecimento"

(Razão versus emoção)

Como os sujeitos se recordam de suas análises? 
O tratamento psicanalítico quando realizado na infância traz 
questões para o trabalho da memória e do esquecimento. 
A forma da lembrança da experiência de análise na infância 
parece diferir da forma da lembrança da experiência de 
análise na idade adulta.
Nas lembranças da análise na infância estão os rastros, 
traços laterais da experiência- o trabalho da lembrança se 
dirige ao que está em volta da situação principal. 
Nas lembranças da análise do adulto, as lembranças 
das sessões, as recordações são indexadas principalmente
ao tempo.

Assim, hoje ele lembra:
“Praticamente nada. 
Ela falava muito, mas muito mesmo, como Freud no caso Dora. 
Tinha uma mente afiada, interpretações cortantes. 
Ela era um perigo. Uma mulher muito sharp, que interpretava fundo, 
mas não lembro de nenhuma interpretação. 
Ela me fazia chorar, uma coisa boa, umedecer o divã... 
O divã é o grande foro das resistências. Lembro-me de 
permanecer durante uma hora com uma tonelada de peso na barriga, 
incapaz de proferir uma palavra... 
Não me lembro de nada em particular, apenas uma espécie de
ritmo, uma necessidade de intercâmbio que fazia de cada sessão 
muito boa ou muito má, no sentido de sair péssimo, ou seja, 
quando a experiência havia sido marcante”.


****
Analise-me!

Como é difícil viver!

Para alguém que  precisa de alento,
vai um texto enviado por uma amiga.

*****
Viver
  
A vida é o dom mais precioso que recebemos. Feios ou bonitos, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, todos os que vivemos aqui, estamos porque um dia vencemos a nossa primeira batalha na luta pela sobrevivência.
 Eram milhões nessa corrida, mas fomos nós que chegamos na reta final. Todos já nascemos vencedores e nem nos damos conta. O que muda na nossa vida vem depois. Porque essa luta, foi só um começo de uma série de batalhas para se ter um lugar ao sol.
Viver nem sempre é fácil. 
O fato de que respiramos nos torna seres viventes, mas isso não significa necessariamente que vivemos a vida. 
Vive quem aproveita todas as oportunidades para se aperfeiçoar, vive quem pensa nos outros além de si mesmo, vive quem não fica parado esperando que as coisas lhe caiam do céu. Vive quem consegue guardar a fé na adversidade.
Caminhar pela vida pode ser difícil muitas vezes. Todos os caminhos não são asfaltados e nem sempre temos calçados bons o suficiente para enfrentar os pedregulhos de uma estrada de chão. 
 Mas é justamente nesses caminhos que podemos mostrar quem somos. Os fracos desistem, os frágeis se cansam e se sentam, os perseverantes continuam e tornam-se vitoriosos.
Porque a gente sempre sai mais forte depois de uma adversidade. Tudo na nossa vida é uma questão de atitude. 
Se fomos vitoriosos na nossa primeira batalha, o que nos impede de continuar sendo na vida? Isso explica o tal de: "fulano começou do nada e olha onde chegou". 
O tempo que gastamos em lamentações poderia ser muito útil para outras coisas. 
Viver é isso: andar, correr, cair, se machucar, se levantar, comprar remédio, fazer curativo e começar tudo de novo.  Com a cabeça erguida e, no meio disso tudo, um sorriso guardado para qualquer situação e os olhos sempre fixos em Deus, para que possamos dizer como o Apóstolo Paulo: "Posso todas as coisas nAquele que me fortalece."

(Letícia Thompson)


domingo, 23 de janeiro de 2011

Para além do Tejo...

Existe um povo, abenegado, trabalhador, sofredor e orgulhoso


Atentem bem nas palavras da música...
Nesta história bem "Alentejana"


Sim... e/ou Talvez...



Em dia de eleição em  Portugal para Presidente da República, 
alguém me lembrou o texto que se segue


******
O MAY BE MAN

Existe o “Yes man”.
Todos sabem quem é e o mal que causa. Mas existe o May be man. E poucos sabem quem é. Menos ainda sabem o impacto desta espécie na vida nacional. Apresento aqui essa criatura que todos, no final, reconhecerão como familiar. 
O May be man vive do “talvez”. Em português, dever-se-ia chamar de “talvezeiro”. Devia tomar decisões. Não toma. Simplesmente, toma indecisões. A decisão é um risco. E obriga a agir. Um “talvez” não tem implicação nenhuma, é um híbrido entre o nada e o vazio. 
A diferença entre o Yes man e o May be man não está apenas no “yes”. É que o “may be” é, ao mesmo tempo, um “may be not”. Enquanto o Yes man aposta na bajulação de um chefe, o May be man não aposta em nada nem em ninguém. Enquanto o primeiro suja a língua numa bota, o outro engraxa tudo que seja bota superior. 
Sem chegar a ser chave para nada, o May be man ocupa lugares chave no Estado. Foi-lhe dito para ser do partido. Ele aceitou por conveniência. Mas o May be man não é exactamente do partido no Poder. O seu partido é o Poder. Assim, ele veste e despe cores políticas conforme as marés. Porque o que ele é não vem da alma. Vem da aparência. A mesma mão que hoje levanta uma bandeira, levantará outra amanhã. E venderá as duas bandeiras, depois de amanhã. Afinal, a sua ideologia tem um só nome: o negócio. Como não tem muito para negociar, como já se vendeu terra e ar, ele vende-se a si mesmo. E vende-se em parcelas. Cada parcela chama-se “comissão”. Há quem lhe chame de “luvas”. Os mais pequenos chamam-lhe de “gasosa”. Vivemos uma nação muito gaseificada. 
Governar não é, como muitos pensam, tomar conta dos interesses de uma nação. Governar é, para o May be Man, uma oportunidade de negócios. De “business”, como convém hoje, dizer. Curiosamente, o “talvezeiro” é um veemente crítico da corrupção. Mas apenas, quando beneficia outros. A que lhe cai no colo é legítima, patriótica e enquadra-se no combate contra a pobreza. 
Mas a corrupção, em Moçambique, tem uma dificuldade: o corruptor não sabe exactamente a quem subornar. Devia haver um manual, com organograma orientador. Ou como se diz em workshopês: os guidelines. Para evitar que o suborno seja improdutivo. Afinal, o May be man é mais cauteloso que o andar do camaleão: aguarda pela opinião do chefe, mais ainda pela opinião do chefe do chefe. Sem luz verde vinda dos céus, não há luz nem verde para ninguém. 
O May be man entendeu mal a máxima cristã de “amar o próximo”. Porque ele ama o seguinte. Isto é, ama o governo e o governante que vêm a seguir. Na senda de comércio de oportunidades, ele já vendeu a mesma oportunidade ao sul-africano. Depois, vendeu-a ao português, ao indiano. E está agora a vender ao chinês, que ele imagina ser o “próximo”. É por isso que, para a lógica do “talvezeiro” é trágico que surjam decisões. Porque elas matam o terreno do eterno adiamento onde prospera o nosso indecidido personagem. 
O May be man descobriu uma área mais rentável que a especulação financeira: a área do não deixar fazer. Ou numa parábola mais recente: o não deixar. Há investimento à vista? Ele complica até deixar de haver. Há projecto no fundo do túnel? Ele escurece o final do túnel. Um pedido de uso de terra, ele argumenta que se perdeu a papelada. Numa palavra, o May be man actua como polícia de trânsito corrup­to: em nome da lei, assalta o cidadão. 
Eis a sua filosofia: a melhor maneira de fazer política é estar fora da política. Melhor ainda: é ser político sem política nenhuma. Nessa fluidez se afirma a sua competência: ele e sai dos princípios, esquece o que disse ontem, rasga o juramento do passado. E a lei e o plano servem, quando confirmam os seus interesses. E os do chefe. E, à cautela, os do chefe do chefe. 
O May be man aprendeu a prudência de não dizer nada, não pensar nada e, sobretudo, não contrariar os poderosos. Agradar ao dirigente: esse é o principal currículo. Afinal, o May be man não tem ideia sobre nada: ele pensa com a cabeça do chefe, fala por via do discurso do chefe. E assim o nosso amigo se acha apto para tudo. Podem nomeá-lo para qualquer área: agricultura, pescas, exército, saúde. Ele está à vontade em tudo, com esse conforto que apenas a ignorância absoluta pode conferir. 
Apresentei, sem necessidade o May be man. Porque todos já sabíamos quem era. O nosso Estado está cheio deles, do topo à base. Podíamos falar de uma elevada densidade humana. Na realidade, porém, essa densidade não existe. Porque dentro do May be man não há ninguém. O que significa que estamos pagando salários a fantasmas. Uma fortuna bem real paga mensalmente a fantasmas. Nenhum país, mesmo rico, deitaria assim tanto dinheiro para o vazio. 
O May be Man é utilíssimo no país do talvez e na economia do faz-de-conta. Para um país a sério não serve.

MIA COUTO
01.11.2010
In "O PAÍS Online", Moçambique

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Formas de ver e de sentir...

Marcos na vida...

Alguém me falou em marcos.
Datas, coisas que me marcaram, coisas a que me apego.
Tenho, na verdade, muitas coisas.
Mas como marco...
apenas esta... (que, desgraçadamente, já vai desaparecendo).


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Para aligeirar...

Neste Mundo que cada vez mais "se afunda" 
em problemas e tristezas...
Valha-nos... este vídeo e... sorria!


Se...

Foi-me dado a conhecer, por uma amiga, o Professor 
Hermógenes e os seus textos. 
Numa análise muito incisiva ela me diz que os
mesmos se adequam muito à minha procura de 
auto-conhecimento.
Não é que até lhe dou razão!




quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ser...

(Neves e Sousa - *auto-retrato*)

Angolano
Ser angolano é meu fado e meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
Mudar jamais de cor e condição
Mas, será que tem cor o coração?
Ser africano não é questão de cor
É sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão, nem mesmo de bandeiras,
De língua, de costumes ou maneiras...
A questão é de dentro, é sentimento
E nas parecenças doutras terras,
Longe das disputas e das guerras
Encontro na distância esquecimento.

(Neves e Sousa - 1979)

Resposta ao tempo

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante 
do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."


Eu... e a minha pena


minha pena,
escrevedora de meus poemas,
ilustradora de meus temas,
guardadora de meus temores,
suavizadora de dores,
preenchedora de espaços vazios,
brancos e negros,
nos dedos perros
que a acariciam,
a enchem de suores,
a estigmatizam,
a hipnotizam,
a infernizam,
se concretizam,
no meu caderno,
eterno

sábado, 15 de janeiro de 2011

"Tu és o meu espelho..."

"O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que têm medo,
muito longo para os que lamentam,
muito curto para os que festejam.
Mas para os que amam, o tempo é eterno"
(William Shakespeare)


O "Gerador"

Uma mente débil – o induzido (no caso, o seduzido)
Uma mente perversa – o indutor (no caso, o sedutor)
Uma ignição – o despoletador (no caso, a mãe do seduzido)

A mente débil telefona à ignição dizendo que quer deixar de ser o seduzido.
A ignição liga para a mente perversa para saber o que se passa com a mente débil.
A mente perversa  assusta-se, pelo sinal de rejeição que se apresenta.

Mente perversa, o sedutor (no caso, gay), já cansado da sua 
“Solidão Povoada”, altamente passsional, ciumento, possessivo e 
violento perante uma rejeição (conforme o demonstra o final de 
relações anteriores), com uma premonição de que seria assassinado 
um dia, que gostava de morrer em Nova Yorque e as suas
cinzas espalhadas em Times Square, confronta a mente débil.

No meio de acusações e da rejeição, as descargas eléctricas sucederam-se.
Duas cargas positivadas em luta.
Uma carga perversa a dar tudo por tudo,em alta tensão, para manter o 
estatuto adquirido, passional.
A outra em regressão para a positividade, querendo fugir daquela 
carga  que o martiriza.
Mente perversa, perante a rejeição,  pensa: "Se não és para mim, 
não serás para mais ninguém".
Como os factores da sua “solidão povoada” e todos os seus desejos 
se conjugam, parte para a violência.
Violência gera violência.
Mente débil (formado em Desporto mas, de mente ainda pouco 
formada) reage à violência.
...
Mente perversa (conhecedora do dom das palavras) com 
pensamentos-abertos,  palavras e, até talvez, atos insiste com os 
seus argumentos e sua oposição à rejeição presente.
"Perdido por cem, perdido por mil"
Mente débil, como desportista usa uma regra também usada na guerra 
pois sabe que “a melhor defesa é  o ataque”, indo precisamente 
ao encontro dos pensamentos macabros da mente perversa 
disposta a se imolar em sacrifício e assim concretizar todos os seus 
desejos finais : “Se querias uma vida boa, vais ter a vida que eu quizer que tenhas. 
Eu morro em Nova Yorque, mas tu não sais também daqui”.
...
É uma teoria talvez descabida, eu sei.
Mas é o que me ocorreria fazer suceder se fosse gay,
já cansado da vida...

 ********
Carlos Castro (jornalista  - cronista social português), 65 anos foi 
assassinado num Hotel em Times Square pelo seu jovem amante, 
Renato Seabra (modelo em ascensão – desportista – formado em 
Desporto), 21 anos. 
O crime ocorreu na passada sexta-feira, dia 7 de Dezembro de 2011.
As disposições finais do jornalista concretizaram-se.
A vida em ascensão do modelo é todavia uma incógnita.

Tudo pode acontecer...