BOM FIM DE SEMANA
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Uma "história de amor" nacional...
Carlos Paião
Estou a tentar recordar, entre o meu círculo de amigos,
de alguém que não gostasse dele.
...
Recordêmo-lo neste dia e para todo o sempre.
Estou a tentar recordar, entre o meu círculo de amigos,
de alguém que não gostasse dele.
...
Recordêmo-lo neste dia e para todo o sempre.
Mesmo que seja às escondidas, um homem também chora.
Um homen nunca chora
do homem que nunca chora.
Eu julgava-me um homem.
Na adolescência
meus filmes de aventuras
punham-me muito longe de ser cobarde
na arrogante criancice do herói de ferro.
Agora tremo.
E agora choro.
Como um homem treme.
Como chora um homem!
(José Craveirinha - poeta luso-moçambicano)
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
"Para ti"
Você, depois de ler (e ouvir) este poema,
se se achar merecedora destas palavras,
aceite-o do fundo do coração.
Não precisa de exprimi-lo,
apenas interiorizá-lo.
Bem haja!
*****
PS: Obrigado Márcia, pelo vídeo e pelo poema em si.
se se achar merecedora destas palavras,
aceite-o do fundo do coração.
Não precisa de exprimi-lo,
apenas interiorizá-lo.
Bem haja!
*****
PS: Obrigado Márcia, pelo vídeo e pelo poema em si.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Faz-me o favor...
Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.
É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.
(Mário Cesariny)
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Insensato seria...
É curioso, como não sei dizer quem sou.
Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.
Sobretudo, tenho medo de dizer, porque
no momento em que tento falar não só
não exprimo o que sinto,
como o que sinto se transforma
lentamente no que eu digo.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Por vezes machucam...
Palavras desprovidas
Sempre amei por palavras
muito mais do que devia
são um perigo
as palavras
quando as soltamos já não há
regresso possível
ninguém pode não dizer o que já disse
apenas esquecer e o esquecimento acredita
é a mais lenta das feridas mortais
espalha-se insidiosamente pelo nosso corpo
e vai cortando a pele como se um barco
nos atravessasse de madrugada
e de repente acordamos um dia
desprevenidos e completamente
indefesos
um perigo
as palavras
mesmo agora
aparentemente tão tranquilas
neste claro momento em que as deixo em desalinho
sacudindo o pó dos velhos dias
sobre a cama em que te espero
(Alice Vieira)
sábado, 20 de agosto de 2011
Prova dos "nove"...
Para conhecermos os amigos é necessário passar
pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e,
No sucesso, verificamos a quantidade e,
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sabia que, ao chegar, me aguardava algo bom...
Trilha
Andarilhei pelo deserto
Nadei nos oceanos profundos
Explorei os subterrâneos
Depois voei sem rumo
Entre nuvens celestiais
Até chegar às estrelas.
Viajei pelo universo
Passeei pelo céu,
Corri nu no paraíso
Sofri martírios, vivenciei delírios
Tudo enfim que foi possível.
Circulei o astro rei
Reverenciei a lua
Visitei o infinito
E cá de volta a terra
Te encontrei a minha espera.
*****
PS: Clique no nome do poema - "Trilha" - para ver a origem do mesmo.
Zaymon é sempre bem vindo a este espaço.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
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