sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Sózinho




“O mundo não é senão o teatro da escravidão; a solidão é o verdadeiro campo da liberdade”


Desconheço quem o disse, mas reflecte muita da solidão que impera por aí (especialmente nos grandes centros urbanos).
Muiras vezes dou comigo numa solidão (espiritual) profunda. Estou no meio duma multidão (bem acompanhado até) mas totalmente absorto (vulgo, no mundo da lua) e, sentindo que o que se passa é apenas uma sensação de solidão, de falta de comunhão de ideias. Olho para a gente que passa e procuro em algum olhar uma solidão idêntica, uma alma sofredora do mesmo mal (e, posso dizer, que não sou sozinho neste aspecto).
Fico pensando nos “porquês” e não consigo encontrar resposta precisa. Não é infelicidade, apenas a vontade de ser compreendido na maneira de pensar, na minha maneira de ser. Que o meu espirito me proteja e os meus pensamentos sejam sãos. E que eu possa ser sózinho, à minha maneira.

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