Assombram-me as reminiscências...
Esquecimento
Esse de quem eu era e que era meu,
E foi um sonho e foi realidade,
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.
Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tacteio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...
E desde que era meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!...
Que me vestiu a alma de saudade,
Para sempre de mim desapareceu.
Tudo em redor então escureceu,
E foi longínqua toda a claridade!
Ceguei... tacteio sombras... que ansiedade!
Apalpo cinzas porque tudo ardeu!
Descem em mim poentes de Novembro...
A sombra dos meus olhos, a escurecer...
Veste de roxo e negro os crisântemos...
E desde que era meu já me não lembro...
Ah! a doce agonia de esquecer
A lembrar doidamente o que esquecemos!...
(Florbela Espanca)
José,
ResponderEliminarSensibilidade com o seu entendimento e, carinho.
Um laço de agradecimento neste final de dia.
Ana
*Sensibilizada (...)
ResponderEliminarAna
Joe Ant!?
ResponderEliminarNada me assombra.
Eu VIVO.
Vivo do passado,vivo o presente, e...espero que meu futuro seja sempre melhor, apesar dos obstáculos.
Você tem idéia da beleza que existe no Mar?
Os poetas falam dos pássaros, porque desconhecem a beleza do MAR.
Abraços!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"Ah! a doce agonia de esquecer
ResponderEliminar:::::::::::::::::."
Bjs