minha pena,
escrevedora de meus poemas,
ilustradora de meus temas,
guardadora de meus temores,
suavizadora de dores,
preenchedora de espaços vazios,
brancos e negros,
nos dedos perros
que a acariciam,
a enchem de suores,
a estigmatizam,
a hipnotizam,
a infernizam,
se concretizam,
no meu caderno,
eterno
José,
ResponderEliminarSemelhante à sua delicada pena, possuo um lápis de carvão. Munida do meu "moleskine" preto, escrevo, rasuro, pincelo, caracteres e, imagens que brotam de dentro da minha alma.
Ana