No poente da vida, onde muitos sóis vermelhos foram
morrer, navegaram mil barcos no silêncio das marés,
no fluir dos ventos que transportam sonhos sem tamanho,
nem tempo, nem forma, que não chegam ao limiar dos
tempos passados, sem horizontes, eu bebo de outras
fontes, que não vinho mas sim fel, que sinto como
mel de anseios perdidos, saudosos, medrosos, fingidos,
escondidos, remoídos...
Tento lembrar o que tenho que esquecer, de pensar o que
esqueci de viver, de valsas que não dancei, de rostos que
não beijei, de amores desamorados, de todas as dores dos
meus passados.
...
E continuarei a viver até o sol se pôr.
E que outro nasça além disso tudo.
ResponderEliminarE que tudo que não foi feito, poderá ser então.
Abraços.
BOM DIA MEU AMIGO.
ResponderEliminarObrigada por suas visitas ao meu blog tao enriquecedora.
que Deus te ilumine sempre.
Manosca,
ResponderEliminarUma canção do tempo da "Revolução dos Cravos" (Portugal- Abril 1974):
"Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar."
...
Lembrei-me disto por causa da imagem da foto de perfil.
...
Não tem nada que me agradecer. Agradeço eu a gentileza.
E digo: Bem Haja, por me obrigar a pensar e não me deixar "vegetar".