sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Missão (quase) impossível...
O hábito enferruja as paixões, a clandestinidade,
essa reacende-as.
Lá onde pisas duas vezes a mesma vertigem,
lá mesmo envelheceste.
Procura o novo especialmente quando ele não existe.
Erige a subversão afectiva em teu hábito.
Sê a bandeira do espanto.
Tatua na alma a coragem jovem dos horizontes inexplorados.
Torna-te o ícone do impossível.
***
Nota: reparem como tudo isso é coisa de almanaque e,
ao mesmo tempo, terrivelmente tentador.
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