Aurora
Olha, Anjo da Promessa,
Esses tristes vales no meu peito,
Onde o mato secou até à raiz
E os pássaros fugiram para o mar.
Lança nessa terra os teus olhos,
Teus imensos olhos de aurora,
Eis que restam nela, escondidas,
Sementes de jacarandá.
Dei a elas de beber a última lágrima,
Só aguardam a luz do teu olhar
Ôpa!
ResponderEliminarQue agradável surpresa encontrar meu poema aqui, no seu belo blog.
Muito obrigado!