Maité Proença pede desculpas
“A actriz Maitê Proença gravou um vídeo onde pede desculpa aos portugueses e diz que tudo não passou de brincadeira, já que, segundo ela, no Brasil, brinca-se com tudo.”
Diz o povo e com razão: “Mais vale cair em graça do que ser engraçado”. É isso, tentou ser engraçada, mas quase cavou a sua própria “desgraça”.
Deixe as “engraçadices” para os técnicos que muito honramos – Chico Anízio, Joe Soares, Turma do Didi, Cavalcante, etc, etc. Esses sim, sabem fazer graça e imitar bem os Portugueses.
“O canal cabo GNT, que transmite o programa "Saia Justa", também distribuiu um comunicado, onde se afirma que não houve qualquer intenção em ofender os portugueses e Portugal ao exibir o vídeo no "Saia Justa", em Março de 2007.”
A deontologia do serviço assim determina. Compreendo que a responsabilidade seja dos produtores do programa, mas há, decerto, na GNT um Director de Programas com sensibilidade para emitir um parecer e dizer para não ser posta no ar uma VT que poderia vir a melindrar os espectadores Portugueses. Facto conseguido.
A continuação do comunicado denota a preocupação da GNT em não perder audiências em Portugal, até porque os Portugueses pagam para ver esse Canal e, se ainda por cima, são ofendidos. Razão para eu continuar a dizer: “Que Deus lhe perdoe, que eu nunca o farei”. E como eu, muitos Portugueses.
Já se fala até em “boicote”, petições na internet para o afastamento da Maité do “Saia Justa” (aí acho que seria a melhor solução) e é de esperar reacções impopulares a qualquer vinda da Maité a Portugal e de promoção de denegrimento em futuros trabalhos em que ela participe.
Somos um povo de “brandos costumes”, mas não nos tomem por parvos.
"Nas imagens em causa, Maitê Proença apelida Sintra, Património da Humanidade, de "vilazinha", confunde o rio Tejo com o mar, passa um atestado de incompetência a técnicos de informática e ao serviço prestado por uma unidade hoteleira de luxo, afirma que Salazar encabeçou um regime ditatorial durante cerca de 20 anos, satiriza o estilo manuelino do Mosteiro dos Jerónimos, brinca com figuras incontornáveis da história portuguesa, de Vasco da Gama a Luís Vaz de Camões e Fernando Pessoa, além de cuspir na fonte daquele monumento nacional."
Em tudo, mostrou uma grande falta de cultura e, sobretudo, uma "grande miséria de espírito".
Essa situação já o tinha demonstrado antes ao escrever um livro em que "achincalhou os valores" de familiares, pondo a nú os seus podres e misérias, jogando na lama até nomes que
herdou de portugueses. Dizem que foi um acto de coragem. Eu acho antes que foi uma "pobreza de espírito", ou pior, uma ganância desmedida de amealhar "mais uns reais".
Temo que a Maité nunca tenha ouvido "Atiraste uma pedra" de Herivelto Martins/David Nasser:
"Mas acima de tudo atiraste uma pedra
Turvando esta água
Esta água que um dia, por estranha ironia
Tua sede matou"
No caso, não foi uma pedra mas sim "cuspo" (que é bem pior) e ainda por cima numa fonte num monumento nacional.
Veio a Portugal trabalhar, matar a sua sede de reconhecimento, de sucesso, de amizade, de estima e, veja-se o resultado no vídeo - conspurcamento da fonte que matou a sua sede e que a recebeu com todas as honras.
Essa "cabecinha oca", essa "Barbie de 2ª", com sua vozinha de "garota mimada", cheia de adjectivos e falinhas mansas ao dizer "gosto muito de Portugal e dos Portugueses", portou-se como uma "rapariguinha" (posso usar este termo, pois estou no meu País e aqui não é pejorativo). Escusadas as desculpas esfarrapadas, passámos a "conhecer a peça" e, creiam que aguardamos a próxima visita a Portugal para lhe demonstrarmos a nossa indignação.
Antes tivesse feito um vídeo sobre o Brasil, sobre as raparigas, brasileiramente falando, que nós chamamos de "moças brasileiras" traficadas para "bordeis" em toda a Europa,
ou sobre toda a promiscuidade nas inúmeras favelas que o Rio tem. Ficáva-lhe muito melhor.
Reitero o que escrevi no post anterior:
"Que Deus lhe perdoe, porque eu não"
Pobreta dela...
ResponderEliminarAceito as desculpas que a Globo me enviou via email.
ResponderEliminarMas... nao desculpo a Maité.
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O meu conceito é:
"Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera"
e/ou:
"Quando há uma laranja podre no cesto, retire-se
para não fazer apodrecer as outras"
(Contudo no "Saia Justa" estão todas "podres" pois
a maneira como riram assim o demonstrou).