Ao amor
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Arma Secreta
Tenho uma arma secreta
ao serviço das nações.
Não tem carga nem espoleta
mas dispara em linha recta
mais longe que os foguetões.
Não é Júpiter, nem Thor,
nem Snark ou outros que tais.
É coisa muito melhor que todo o vasto teor
dos Cabos Canaverais.
A potência destinada
às rotações da turbina
não vem da nafta queimada,
nem é de água oxigenada
nem de ergóis da furalina.
Erecta, na torre erguida,
em alerta permanente,
espera o sinal da partida.
Podia chamar-se VIDA.
Chama-se AMOR, simplesmente.
Rómulo de Carvalho ( António Gedeão)
Comentário da Helena (Flores do meu país)
Para inaugurar o ano, nada melhor do que um poema ao amor, deste grande escritor.
Para que neste novo ano, os Homens se lembrem que o amor é muito importante.
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