"Na minha insônia
os olhos até que se fecham,
o problema é o coração,
é ele que não dorme."
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No parapeito da insónia
Debruço-me no parapeito da insónia e deixo que o olhar se derrame sobre os meus medos. Trago-os guardados cá dentro do peito, numa gaveta de fundo falso que fecho à chave com os gestos incendiados de mil revoltas... É uma luta desigual, esta que travo com o coração. Ele ganha sempre, abre sem pejo as portas da memória e espalha-me pela pele o arrepio... Faz-me sorrir, o doido do coração, pega-me pela mão e leva-me por caminhos de água e de sol... Troça de mim, que eu bem o ouço, e solta os medos em mim que voam às cegas, algures pelos corredores do meu sangue... Ri-se de mim, o meu coração... Ri-se da memória da carne... e da insónia povoada de medos fugidios.
PS: Clique em "No parapeito da insónia" para ver a origem do post.
Olá,Zé!
ResponderEliminarQue interessante reflexão sobre a INSÓNIA...))
Um abraço,
Anabela
Insônia...
ResponderEliminarMil e uma sensações numa só noite.
Assim é insônia.
Mil e uma noites...
Joe Ant!
Depois que passar a insônia, bons sonhos pra você.