Os saltos que a vida dá...
Salto cada degrau da escadaria com uma admirável mestria, são lindos os movimentos aplicados, e delicados os motivos que me fazem saltar.
Degraus que memorizo, sádico passatempo de alguém com excesso de tempo.
São estas as memórias que me levam a escrever, e tenho necessidade de recordar.
A minha pele morde-me com suor, faz-me sentir sujo.
A música embala-me nos tempos, fantástico recordar. Sou um ser frágil,
Sou o representante terreno de todas as estrelas, coloco sangue azul nas veias de um pescador, e ofereço sangue vermelho ao corpo de um nobre.
Tempo de tentar perceber as contradições e qual o sentido do tictac do relógio pendurado na parede, relógio que me irrita solenemente.
Olhar atrevido que lhe lanço. Não resisto. E lanço-o para o chão.
Parte-se em mil bocados. Estou sem tempo. A cadencia acabou.
O meu nariz procura o odor da resposta. A virgem está sentada na escadaria da igreja, e sonha com um romance. O romance está longe do seu coração, afasta-se cada vez para mais longe.
Deixa-o partir. O tempo parou para ti, ficas a sonhar.
As estrelas que se misturam no teu corpo aquecem a tua dor, são ecos de uma recordação.
O castigar de uma memória, que me revela os meus segredos. São castigos mostrados que eu pretendia esquecer.
São os meus sentimentos que me fazem recordar. Sonhar.
Abandono o meu presente e junto-me ao passado, dou-lhe as mãos.
Caminho na chuva das tristezas, que me levam a locais outrora proibidos.
São lágrimas que escorrem dos meus olhos, só quero chorar e sentir paixão
Bonita, descarada envolta em curvas. Beijo sonhado que nunca ousaria dar.
Calibro a minha vontade, e permaneço no Inferno, local onde Deus me quer.
Roda que dança à minha volta, circulo fechado, encanto que me bate no coração.
Imagino, e não quero perceber o que será.
Mas será uma chama? Ou será algo a que chamam paixão?
Joe querido amigo,
ResponderEliminarPassando para deixar um grande beijo e matar as saudades!
Agora estou de volta à blogosfera!
Beijossss
Olá Joe Ant!
ResponderEliminarApesar dos saltos que a vidá dá, temos uma cordinha amarrada no passado que sempre nos leva de volta. Mas não para vivê-lo, e sim lembrá-lo. Quanto ao destino?
Ele nos espera.
Grande abraço!
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Fiz um comentário sobre o que você disse lá no meu Blog.