sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A um Deus branco...


Anjos negros

Mãe, nunca vi um anjo negro. Não há anjos negros, mãe?
Todos os anjos são brancos. Não há anjos como eu?
Olha, todas as asas são brancas. Como os anjos que estão no céu.
Mãe, eu nunca vou ter asas? Não há anjos como eu?
Mãe, não há meninos negros entre os anjos.
Onde estão os meninos negros anjos, mãe? 
Mãe onde fica o nosso céu?
Queria ser um anjo, mãe. 
Não posso … Não há anjos como eu.

(Desconheço o/a autor/a).

2 comentários:

  1. Super legal a reflexão que este texto leva aos leitores. Acho que alma, espíritos e anjos são transparentes e sem cor definida. Acho que é como os sentimentos que são infinitos e inaucansáveis a olho nu. Bjs!

    ResponderEliminar
  2. Li no "O Falcão de Jade" este belo poema que remetia para aqui.
    Parabéns.

    ResponderEliminar