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| (Africana, vestida com capulana - origem Google) |
Africana
Dizes que me querias sentir africana,
dizes e pensas que não o sou,
só porque não uso capulana,
porque não falo changana.
Porque não uso missiri nem missangas,
deixa-me rir...
Mas quem é que te disse?!
Só porque ando de “Levis, Gucci ou Diesel”,
não o sou... será?
Será que o meu sentir passa pela indumentária?
Ou o que serei
Pelo sangue que me corre nas veias,
negro, árabe, indiano,
essa mistura exótica,
que me faz filha de um continente em tantos,
onde todos se misturam,
e que me trazem esta profundidade,
mais forte que a indumentária ou a fala.
E sabes porquê?
Porque visto, falo, respiro, sinto e cheiro a
ÁFRICA.
Afinal o que é que tu saberás?
O que é que tu sabes?
Deixa-me rir...
Deixa-me rir...
(Sónia Sultuane)
África...cuja homenagem , Joe continua a fazer , num bom escolher de imagens e textos.
ResponderEliminarParabéns
Abraço.
Oi Joe, adorei o texto da africana, peço permissão para colocar no meu blog depois e faço referências ao seu blog pois, será a minha fonte. Diga-me amigo luso, você joga ou já jogou OURI? Bjs no coração!!!
ResponderEliminarPor mim, está autorizada a tudo.
ResponderEliminarPor parte da poetisa e artista plástica Sonia Sultuane, acho que não há inconveneiente. É uma jovem moderna, aberta para o mundo, com gabarito e... até agradece uma "boa publicidade".
Quanto ao OURI, conheço muitas versões do mesmo nos diversos países africanos em que trabalhei, mas devido a andar sempre muito ocupado, nunca o joguei. Mas vi muitos bons amigos, europeus e africanos a jogarem-no.
Divertia-me mais ... a música.