A Águia - escolhas difíceis
Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.
Aos 40 anos ela está com:
As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta.
O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito.
As asas estão envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil!
Então, a águia só tem duas alternativas:
Morrer...
... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias.
Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar.
Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.
Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas.
Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos."
"Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz".
(Autor desconhecido)
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E tudo, simplesmente, por ter escolhido "ser feliz" por mais alguns anos.
Oi Joe,
ResponderEliminarExiste um video muito bonito, que mostra exatamente o que você postou aqui.
É um processo de muita dor, mas antes de tudo é a escolha pela vida...e se possível mais feliz!
Eu também meu amigo, escolhi ser feliz!
Beijos
Que ensinamento fantástico dessa ave!
ResponderEliminarO ser humano recebe lições dos animai e das plantas todos os dias, entretanto, desconhece.
Abraços.
Joe Ant.
ResponderEliminarMe permita deixar aqui um trecho de um texto de Paulo Freire, e que para mim, soa sempre como um hino:
" Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."
Um abraço.
Joe Ant,
ResponderEliminarPor instantes senti-me devoluta de palavras. Momentos depois um sorriso ténue assomou no meu rosto.
Sabe Joe Ant?! Às vezes, por vezes recolho-me cedo ao meu aposento. Sentada comodamente na minha “senhorinha”, cerro os olhos e, distancio lembranças penosas, temores, e, aconchego-me, vagarosamente, nos meus ternos anseios. Muitas vezes Joe Ant quando me ergo, e, silenciosamente encaminho-me para o meu leito o bem-estar alojado no lado esquerdo do meu peito deita-se ao meu lado e, privilegiamente adormece comigo. O meu acordar é assim o instante sublimado no prazer que sinto no despertar do dia que se renova … que se inicia.
Um dia feliz para si.
Ana
"Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
ResponderEliminarPara que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor.
Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz"... Essencialmente esta parte faz-me lembrar um livro que há anos li..."O Monge que vendeu o seu Ferrari",...talvez conheçam tb., senão aconselhava a leitura.
"O monge que vendeu o seu Ferrari", de Robin S. Sharma. A história de um advogado nova-iorquino de grande sucesso, Julian, que, após ter sofrido um ataque cardíaco, resolveu abandonar a sua carreira profissional, viajando para o Oriente, na busca de um conhecimento diferente, que lhe permitisse descobrir uma outra qualidade de vida. Após pouco mais de três anos, regressou ao seu país. Vinte quilos mais magro, mais sorridente e com bom aspecto, ao contrário do ar carregado que anteriormente sempre apresentava. E, para além da excelente aparência, tinha um olhar sereno e uma aura de paz, que impressionavam muito favoravelmente. Julian contava que "no instante em que tinha parado de gastar tanto tempo a procurar os grandes prazeres da vida, tinha começado a desfrutar dos pequenos, como ver as estrelas a dançar ao luar, ou absorver os raios de sol numa radiosa manhã de Verão"
ResponderEliminarhttp://pt.shvoong.com/books/478312-monge-que-vendeu-seu-ferrari/
Subiu então a jaula ao tombadilho:
ResponderEliminar"Do nato dia ao purpurino brilho
Salpicava de luz o céu nevado…
E a águia elevando a pálpebra dormente
Abriu as asas ao clarão nascente
Como as hastes de leque iluminado"
Luís Guimarães