Estilhaços
Quando sei de ti,
entre os estilhaços do dia,
há algo em mim que transborda,
renuncia minhas contenções
e me impregna de uma voragem
aveludada e inquieta.
Quando sei de ti,
minha pele se abre ao brotar de euforia,
sou tanto que não caibo em mim
e me procuro presa aos fios de alta tensão,
no alto dos postes,
entre a copa florida das árvores.
Quando sei de ti,
ando semeando sol pelas calçadas
e o céu se confunde com o chão
nas poças da chuva de ontem.
Quando sei de ti,
sei dessa parte de mim
de que mais gosto.
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"Quando sei de ti, sei dessa parte de mim de que mais gosto."
Da parte que me faz sonhar, que alimenta o meu poetar,
que não me deixa esquecer que há pessoas que, no seu escrever,
têm o dom de nos descrever, de nos descobrir,
de nos fazer, de pronto, "se exprimir".
Por onde andais, Maria Flor ?
Lindo esse poema....de leitura gostosa e adocicado.
ResponderEliminarUma bela mensagem de quem ama.
Abraços meu amigo.
A minha amiga Maria Flor, autora do poema,
ResponderEliminartem sido uma inspiradora nos meus momentos
em que preciso de calma.
Poderão ler muito do que ela tem escrito no blogue:
>>http://rabiscosescritoalapis.blogspot.com <<
Lindo o poema! Parabéns, Maria Flor!
ResponderEliminarObrigada ao amigo por compartilhá-lo conosco.
Abraços ;)
Olá Poeta Amigo,
ResponderEliminarCHEGUEI!!!
Que delicia foi saber que você me procurava nas letras.
Você me fez feliz!
Meu sumiço deu-se por conta de um stress grave, tirei férias meio forçadas para tratar da saúde e resolver alguns problemas pendentes.
Atuo na área da saúde e preciso abdicar dessa profissão e partir para outra em 2010, o que já esta resolvido.
Mas prometo não sumir mais, sem avisar ok?
Grata pela amizade e pelo carinho você me emocionou.
Muita Luz em seu caminhar.
Beijos da Flor!