( Rosa Vermelha de Outono - António S. Pereira)
Mariza Lourenço
De lendas
(a rosa de outono e o poeta)
era uma vez a poesia fecundando a terra.
e era outra vez a terra parindo a flor.
rosa de outono e de sangue,
amor-perfeito e exato
para caber em um poema.
não escrito.
era uma vez o poeta.
e era outra vez a busca.
entre as letras descoloridas
e todas as intenções. ocultas.
era uma vez o caminho de sempre,
sustentando os passos dele.
claudicantes e incertos,
tropeçando na espera. dela.
e na boca do homem a rosa fez-se verbo,
sangue. e cio.
e em suas mãos os espinhos sangraram as rimas.
primeiras.
era uma vez o início de tudo.
era uma vez um poeta e o amor.
e ainda é a poesia inscrita
:em todas as pétalas da flor
(a rosa de outono e o poeta)
era uma vez a poesia fecundando a terra.
e era outra vez a terra parindo a flor.
rosa de outono e de sangue,
amor-perfeito e exato
para caber em um poema.
não escrito.
era uma vez o poeta.
e era outra vez a busca.
entre as letras descoloridas
e todas as intenções. ocultas.
era uma vez o caminho de sempre,
sustentando os passos dele.
claudicantes e incertos,
tropeçando na espera. dela.
e na boca do homem a rosa fez-se verbo,
sangue. e cio.
e em suas mãos os espinhos sangraram as rimas.
primeiras.
era uma vez o início de tudo.
era uma vez um poeta e o amor.
e ainda é a poesia inscrita
:em todas as pétalas da flor
Mariza Lourenço
Desviei a rosa...faz de conta que alguém me ofereceu...nesta semana temos de ser bem tratados tanto Joe como eu.
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