segunda-feira, 14 de julho de 2008

O Eremita

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NÃO SEI
A imensidão crepuscular da dor
Solitude de um eremita
Ruminando tristezas sem fim
Ciúme, desconfiança e raiva
Os magos do infortúnio
Não apagam vivas memórias
Que cavalgam aos pares pelas
Turvas e espessas matas do sono.
Toda a nossa vida
Navegou entre a
Esperança e o desespero
Linhas longitudinais
Da ilusão e da verdade
A fotografia inerte revive
Lembranças de cálidas paixões
Açoitando inexorável destino.
.......
Te quero ou esqueci?
Não sei...nem sei.

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