terça-feira, 11 de setembro de 2012

Frente Atlântica...



Eu te respiro na luz imprecisa deste mar
na lâmina deste céu turvo e espantado
porque estou todo em rumor de abismo
e me esgarço em tuas sementes e novelos
e o tempo e o fuso e o limiar e a fortuna
se acirram na quimera frágil do teu nome

p.s. “Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo” 

(Assis Freitas)

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