segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Foi em Agosto...

Um vento polvoroso de agosto,
soprou forte, com gosto.
 
Por onde ele havia andado?
Não se sabia.
Quantas noites ele refrescou?
Quantas árvores tentaram detê-lo?
Ninguém o conhece.
É apenas um vento.
Sem passado.
Sem futuro.
 
Não disse a que veio.
Nada perguntou.
Apenas é parte de um momento, que aconteceu em agosto.
Rendido por uma alma humana.
Soprou e passou.
Como passam todas as coisas...
Pessoas...
Situações...
Momentos...
Evaporando por entre a insignificante percepção.


ELIZABETH DE LIMA VENÂNCIO )


Sempre a Joana





PS: Clique no nome da autora do texto, para ver a origem do mesmo

1 comentário:

  1. PERCEPÇÃO JAMAIS INSIGNIFICANTE
    E
    VENTOS
    SÃO COMO BAILARINAS
    AS QUAIS A GENTE POUCO VÊ O ROSTO MAS SIM O
    MOVIMENTO DAS SAIAS


    Barbara

    ResponderEliminar