segunda-feira, 7 de abril de 2008

"À grande e à francesa"


Paris há muito que deixou de ser dos franceses: de certa forma,
passou a ser de todos os nós, a pertencer ao imaginário romântico
de todos aqueles que ainda acreditam no amor e se inspiraram
nos grandes clássicos.
Confesso que a primeira vez que a visitei, não senti qualquer

apelo ao romance. Nessa altura desconhecia, por completo,
o significado da expressão , que dizer então do estado de espírito.
Um regresso inesperado, catorze anos depois, não soube a
repetição, mas a descoberta: a descoberta do porquê do
fascínio global com aquela cidade; a descoberta de uma
atmosfera de cultura, charme e inovação que veio contrariar
toda um teoria preconceituosa e infundada de que a França
permaneceu amarrada a uma glória do passado, injustificada
nos dias de hoje; a descoberta de mais uma
cidade onde poderia viver e sentir-me viva.
>> publicado por Rit@ às 20:58 ( http://omundodachapa.blogs.sapo.pt/250111.html )

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Que dizer!! É sempre bom voltar! E tudo se define nos versos abaixo

As Palavras...........

Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado.
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

(Alexandre O"Neill)

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E até no "paradoxal"

PETIT RASTA* (Mr Roux)


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