quarta-feira, 19 de março de 2008

Dependência e Vulnerabilidade !!!

Feliz é aquele que saboreia quando come, enxerga quando olha,
dorme quando deita, compreende quando reflete, aceita-se e
aceita a vida como ela é.
Há quem diga que felicidade depende, antes de tudo,
de bastar-se a si próprio; de não depender de ajuda,
de opinião e, sobretudo, de não se deixar influenciar por ninguém.
Será mesmo? Você pode imaginar uma pessoa assim?
Lao Tzé dizia: “Grande amor, grande sofrimento;
pequeno amor, pequeno sofrimento; não amor, não sofrimento”.
Pode imaginar você um homem sem paixão, sem desejos?
A felicidade, entendida assim, não seria apenas um engôdo,
algo contra a natureza humana? Evidentemente!
Sem amor, sem paixão, que sentido teria a existência?
A felicidade é proporcional ao risco que se corre.
Quem se protege contra o sofrimento, protege-se contra a felicidade.
Quem se torna invulnerável, torna sem sentido a existência.
O homem feliz aceita ser vulnerável, mesmo pondo em risco sua
própria felicidade.
É a condição do amor e de todas as relações humanas,
sem o que a vida não teria sentido.
(Jean Onimus)
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"Há Amores Assim" - (Donna Maria)

4 comentários:

  1. Excelente texto! Faz meditar e isso é muito bom.
    Cumprimentos e uma boa Páscoa

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  2. Reitero os seus votos de Boa Páscoa.
    Se possível, com uma "porquinha de amêndoa e ovos" do "Luis da Roha"
    (desculpai a publicidade).
    Sempre na minha consideração.
    **José**

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  3. Este texto está repleto de sabedoria. Por exemplo, sustenta que a felicidade - assim como a essência da vida em si, está baseada em atos singelos, simplórios até.
    Me lembra uma citação de Einstein: "quando duas teorias propõe explicar o mesmo fenômeno, decerto a mais simples está correta.
    Abraços, e boa Páscoa!

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  4. Boa noite José
    Gostei muito do texto.

    Aproveito para lhe agradecer as visitas e desejar-lhe uma boa Páscoa.

    Abraço

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