Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas,
Brincam no tempo das berlindas,
As vindas vendo das varandas.
De onde ouvem vir a rir as vindas
Fitam a fio as frias bandas.
Mas em torno à tarde se entorna
A atordoar o ar que arde
Que a eterna tarde já não torna!
E em tom de atoarda todo o alarde
Do adornado ardor transtorna
No ar de torpor da tarda tarde.
E há nevoentos desencantos
Dos encantos dos pensamentos
Nos santos lentos dos recantos
Dos bentos cantos dos conventos...
Prantos de intentos, lentos, tantos
Que encantam os atentos ventos.
Clorindas e Belindas, brandas,
Brincam no tempo das berlindas,
As vindas vendo das varandas.
De onde ouvem vir a rir as vindas
Fitam a fio as frias bandas.
Mas em torno à tarde se entorna
A atordoar o ar que arde
Que a eterna tarde já não torna!
E em tom de atoarda todo o alarde
Do adornado ardor transtorna
No ar de torpor da tarda tarde.
E há nevoentos desencantos
Dos encantos dos pensamentos
Nos santos lentos dos recantos
Dos bentos cantos dos conventos...
Prantos de intentos, lentos, tantos
Que encantam os atentos ventos.
Joe Ant!?
ResponderEliminarVocê já ouviu falar em Arrigo Barnabé?
Ele é um compositor "independente". Eu o ouço desde minha adolescência.
Ele transformou em música algumas palavras deste poema que você postou.
A saudade ...
ResponderEliminarEla dói muito, mas.. também nos revive em momentos idílicos.
Logo, devemos nos fixar no presente, sorvendo tudo de bom que a vida nos pode dar. Assim, mais recordações teremos no futuro.
E, sem dúvida alguma, a alegria real, é a que temos no momento, no dia de hoje !
Certo, Joe Ant ?