quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Buracos negros ...



Nas reflexões necessárias à compreensão do homem, deparamo-nos com paradoxos que, de tão complexos, caberia ouvir de outras peles, suas impressões e experiências.
Porque será que o silêncio, o vazio, o nada e o nunca, são instâncias ou palavras que causam tanto estranhamento, despertando opiniões contraditórias acerca de sua aceitação e compreensão?
Tentarei reuni-las em uma sentença para que tentemos visualizar o sentido dessas palavras no conjunto.
...
Direi que o silêncio é um lugar vazio, um nada que nunca está, de fato, vazio. O silêncio é um vazio, cheio de significados, sons e palavras. Que verdade haveria nessa afirmação?
Talvez o contraditório não se aporte nas opiniões e sim nas palavras e justamente na inexistência de uma ‘verdade’ razoável na experiência de cada uma delas.
Do que estariam cheios os silêncios e os vazios?
Porque nos afligimos tanto diante da ameaça de senti-los e os experimentarmos?
O estranhamento e desconforto diante de ambas as experiências, decorreria do fato de que ambas denunciam nossa incompletude e a impossibilidade de preenchermos sozinhos, autonomamente, esses espaços? 
Ou seria o fato de nos percebermos, supostamente, dependentes de um outro como a instância que ‘ocuparia’ e preencheria esses espaços?
O que pensa sua pele?
Quais as experiências sua pele poderia partilhar do silêncio e do vazio, do Nada e do Nunca?
...
(Mai)

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Inseri este post (faça dois cliques no nome do post para saber a origem) sem autorização da bloguista (que espero me autorize tacitamente. Se não, decerto que o retirarei).
Presto a minha reverência a esta psicóloga e pedagoga, que chegou ao meu conhecimento através de uma amiga).
"Faça o favor de ser feliz" 

1 comentário:

  1. Olá, Joe.

    Relendo aqui, juro, amigo, gostei mais aqui do que no
    'mundos-e-peles'.

    Autorizadíssimo.Novamente com um sorriso, te agradeço.

    Abraços,
    Sueli Maia
    Mai

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