quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Voltei

Filme da vida

Já me culpei
Pedi perdão
Me perdoei
E voltei...
Já senti medo
De algum segredo
Que revelado
Me libertei
E voltei...
Já acumulei mágoas
E ressentimentos
Magoei gente
Me magoei
E voltei...
Já senti dor
De desamor
Fui amado
Amei muito
E voltei...
Já tive sonhos
Alguns tristonhos
Outros risonhos
Sonhei demais
E voltei...
Já tive a vida
Atrapalhada
Um vendaval
Passei mal
E voltei...
Ainda tenho alguns...
Medos e mágoas
Dores e sonhos
Vida e amor
E voltei...
Pra desatar os nós
Pular os contras
Me dar conta
Que mudei
E voltei...
Mudei a cena
Do filme da vida
Coadjuvante...protagonista
Eterno aprendiz...com muito amor
Ousei...cresci...
Enfim voltei...

2 comentários:

  1. A casa de pedra eu roubei e espero que me empreste para eu me refugiar no Outono e Inverno... Se levar renda que não seja cara...Achei-a interessante para hibernar e a minha solidão aumentar...contra minha vontade mas ao sabor dos ventos e marés dos últimos anos. Não sei se é mea culpa se apenas ventos desfavoráveis.

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  2. Tere,

    Que não tome como crítica..
    mas, por vezes, "quem semeia ventos, colhe tempestades".
    E... para dar alento:

    VENTOS E TEMPESTADES

    Um escritor inglês, do século passado, conta em uma de suas obras que na praia perto de sua casa,
    uma coisa muito interessante podia ser vista com
    freqüência: um navio lançando a sua âncora no mar enfurecido.
    Dificilmente existe uma coisa mais interessante ou sugestiva do que essa:
    O navio dança sobre as ondas. Parece estar sob o poder e à mercê delas.
    O vento e a água se combinam para fazer do navio o seu brinquedo.
    Parece que vai haver destruição; pois se o casco do navio for lançado sobre as rochas, será despedaçado.
    Mas observamos que o navio mantém a sua posição.
    Embora à primeira vista parecesse um brinquedinho desamparado à mercê dos elementos, o navio não é
    vencido.
    Qual é o segredo da segurança deste navio?
    Como pode resistir às forças da natureza com tanta tranqüilidade?
    Existe segurança para o navio no meio da tempestade porque ele está ancorado!
    A corda à qual ele está amarrado não depende das águas, nem de qualquer outra coisa que flutue dentro delas.
    Ela as atravessa e está fixada no fundo sólido do mar.
    Não importa quão forte o vento sopre ou quão altas sejam as ondas do mar...
    A sua segurança depende da âncora que está imóvel no fundo do oceano.
    Muitas vezes nos sentimos no meio de uma tormenta, sendo jogados pelas ondas
    da vida para cima e para baixo e açoitados pelo vento da adversidade.
    Parece-nos, às vezes, que não conseguiremos sobreviver a determinados períodos de nossas vidas.
    Sem uma vida espiritual, a nossa vida é como um navio sacudido pelo mar enraivecido das circunstâncias incontroláveis da vida.
    Mas, confiando em Deus, experimentamos sua presença e amor como âncora da nossa vida.
    Nos sentimos encorajados e esperançosos.
    Essa esperança mantém segura e firme a nossa vida, assim como a âncora mantém seguro o barco.

    Adaptado de “Ventos e Tempestades da Vida”, de L.R.Silvado

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