sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O destino do Clã !!!


Histórias de copo na mão

Quantas são as noites deste bairro

Tiago Pereira
Gonçalo Fernandes Santos
(foto)

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"Vamos ter com o sr. Martins", confessam a quem quiser ouvir. Entremos, pois, no Clandestino. Corredor estreito com algumas mesas, cheias, ao fundo. Enquanto o entra e sai de copo de cerveja na mão cumpre o seu ritual obrigatório, lá está o sr. Martins, sem aspas, que o nome é o verdadeiro. Cumprimenta toda a gente que se chega ao balcão, todos consideravelmente mais novos que ele. Não exageradamente, que ali "não há álcool para quem não pode beber". Martins e Clandestino, dois nomes que, "já desde 1991", revela-nos, estão ali, naquele bar do Bairro Alto, "o único sítio em Lisboa onde as pessoas se divertem à vontade, sem complexos, onde querem e quando querem, sem problemas." Para os três que acabaram de entrar saem outros tantos shots,Kalashnikovs, porque o frio aperta e a noite é longa: "Não ficamos muito tempo, sr. Martins, que ainda vamos até ao Cais do Sodré". O Bairro Alto "está cada vez mais na moda", dizem-nos desde o balcão daquele Clandestino. Porque tem vida própria - a dos que por lá passam todas as noites - e a da cidade de Lisboa, que alimentam, como ponto de partida, intermédio ou final, numa noite de opções.

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1 comentário:

  1. Mas o Clã não pretende mudar de cidade..ou em todas as cidades há muitos destes clãs, com senhores Martin e clandestinas conversas...claro que sem copo na mão não era tão paradigmático! Abraço

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