(Foto: Real Gabinete Português de Leitura - 1895 )
Um inventário de todo o património construído pelos portugueses desde o século XV está agora em livro.
A Fundação Calouste Gulbenkian, que desde 1958 está empenhada na recuperação dos vestígios portugueses no mundo, encomendou o trabalho de levantamento ao historiador José Mattoso no final de 2007.
O trabalho, agora concluído, começa por dar a conhecer o património construído por portugueses na América do Sul.
Depois seguir-se-ão, a África e a Ásia.
Depois seguir-se-ão, a África e a Ásia.
Um inventário que começa com a América do Sul, onde há edifícios que já não puderam constar do livro agora editado, porque já foram destruídos, como explica a historiadora Renata Malcher de Araújo.
Ao todo são dois mil e trezentos edifícios e 530 sítios espalhados de Los Palos em Timor até à Colónia do Sacramento, no Uruguai. Igrejas, conventos, mosteiros, capelas, fortaleza ou os simples padrões deixados por Vasco da Gama fazem parte deste inventário além fronteiras.
O historiador José Mattoso olha para esta herança construída, como um estímulo face ao actual contexto de crise: “recordá-lo hoje em plena conjuntura de uma crise financeira e económica quer preocupa todos os portugueses pode e deve servir de estímulo para congregar os esforços necessários à superação de mais este passos difícil da nossa história”.
O livro agora publicado apresenta imagens, localização e um breve texto sobre cada uma das marcas portuguesas.
Até ao final do ano serão publicados mais dois volumes sobre o património de origem portuguesa em África e na Ásia.
in Rádio Renascença | 25 de Maio de 2010
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