terça-feira, 27 de novembro de 2007

Alentejanices ... Da Planície !!!

Uma pequena homenagem a dois blogues amigos.

Para a Luz ........."Da Planície", Vitorino (concerteza!!):




Para o António José Ramos ....do "Alentejanices", nada como "copiar" um texto tão significativo:

Língua Portuguesa...
Apenas a LÍNGUA PORTUGUESA permite escrever assim...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque para poupanças preferiu pintar panfletos. Partindo para Portimão, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Palmela, pernoitando, prosseguiu para Peniche, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulino pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Penafiel, povoação patrícia, para pedir permissão para prosseguir praticando pinturas - Pai, prefiro prosseguir pintando, preferindo, portanto, Paris. - Partindo para Paris, passou pelos Pirinéus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potros. Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profunda privação passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, penosas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... – Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém pai Pascoal partira para província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Pai Pascoal para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, pai Pascoal puxando-o pelo pescoço proferiu: - Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pedro pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? - Pai, - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitistes, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pescaram poucos peixes, porém, passando pouco prazo, pescaram peixes pequenos, peixinhos, peixões. Partiram pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, pai Pascoal procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto: Pararei!
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E há quem se ache o máximo quando consegue dizer rápidamente:

"o rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da rússia."
ou
“um tigre, dois tigres, três tristes tigres”
António José Ramos

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