O avental
Um avental cor–de–rosa ...
Desabafa desta forma maravilhosa:
Fui um avental...
Muito especial...
De uma professora primária...
Mas, hoje sinto-me muito otária
Porque fui abandonado ...
De um jeito mal explicado
Um dia, eu vesti uma linda mestra,
Que lecionava em plena festa
Eu vesti uma professora de crianças ...
Eu fui testemunha de mil esperanças
Naquele tempo, eu era feliz ...
alimentava-me da chuva de giz,
Que caía na minha alma, atrás daquele quadro escuro ...
Agora, estou neste reino tenebroso e obscuro
Eu ensinei a ler ...
Com muito prazer
Mas, agora, sinto-me um inútil ser
É o reino dos aventais...
Onde os segredos mais secretos não ficam calados
Obrigada em nome da "minha" Elvira da Conceição que nunca vi de avental e a bata branca obrigatória na época só qd sabia que ia lá inspecção...vanguardista aquela SENHORA que como ser humano merecia mais e melhor do que teve na vida...orientou muita gente nos 16 anos que leccionou na minha aldeia. Abraço
ResponderEliminarO meu professorado nunca usou avental e muito menos bata...
ResponderEliminarApenas usavam batina.
Ahahahahhaahah...ex seminarista...ou em colégio interno de padres?
ResponderEliminarAs duas coisas, mas por ordem inversa.
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